À Jose Domingos de Morais.
Dominguinhos é água que cai no solo
mais seco do Sertão
É lua que ilumina as estradas dos
errantes em retirada
É mel que adoça a doçura das crianças
É sanfona gonzagueada.
Dominguinhos é a força que carrega a
cultura nordestina
É harmonia improvisada, 120 baixos de
maestria
É a resistência do vaqueiro na lida
brava
É peregrino de todos nós.
Dominguinhos é a simplicidade da
cachaça
É o aboio do vaqueiro tocando o gado
É conversa avarandada.
Dominguinhos é o aconchego do lar
É luar, sanfona, fogueira
É o Sertão.
(Dimitre
Padilha – 23/08/2013)