POESIA E CANTOS.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Indizível.
Hoje, no exílio de um quarto,
quando o coração está mais frio
que o inverno que chega...
Vejo a sabedoria da natureza
pousada no canto da janela.
Afagando-me com olhos
familiares.
(Dimitre Padilha)
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Exílio.
Hoje, no exílio de minha casa,
vejo meu corpo aleijado
prostrado em cama alheia.
O que fizeste este humano coração
para ser cirurgicamente dissecado
pelas asas de um passarinho?
Este exílio que me habita
retirou dos pés descalços
o voo imensamente alto.
E neste ninho vazio
sou imensamente
triste.
Imensamente amputado.
(Dimitre Padilha)
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas
Página inicial
Assinar:
Postagens (Atom)