terça-feira, 29 de maio de 2012

Escrito.



Sim,

escrever

dói,

e

dói

nas

V Í S C E R A S...

(Dimitre Padilha)

Poema newtoniano.



A massa multiplicada

pela GRAVIDADE

não dá o PESO de uma

P A L A V R A...

(Dimitre Padilha)













terça-feira, 8 de maio de 2012

A Lua e Eu.




Certa vez a lua perguntou-me:
- por que me achas tão bela?
E eu, ao mirar seus olhos de ressaca, disse-lhe:
-Porque poesia, lua, a gente escreve com as vontades do coração.

(Dimitre Padilha, às 3 da madrugada, conversando com a Lua)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Essa lua.


                                                                         Foto by: Chico Passos

Quando olho-te assim nua e branca,
sem pudor, exposta publicamente aos ventos
das noites quentes do norte...
essa canção, esse vinho, esse cheiro de mar,
me tens enternecido como o diabo.

(Dimitre Padilha – aos 05/05/2012, sábado e primeiro dia de lua cheia).

Quimicamente.




A paixão nada mais é do que um dedo na ferida
acompanhado de doses regulares de morfina,
anfetamina, serotonina e anti-inflamatórios.
E nessa diária paradoxal química, um simples
olhar de ressaca pintado com sombras e
sorrisos oculares, ensejam poemas homéricos.

(Dimitre Padilha – aos 05/05/2012)