A paixão nada mais é do que um dedo
na ferida
acompanhado de doses regulares de
morfina,
anfetamina, serotonina e
anti-inflamatórios.
E nessa diária paradoxal química, um
simples
olhar de ressaca pintado com sombras
e
sorrisos oculares, ensejam poemas
homéricos.
(Dimitre Padilha – aos 05/05/2012)