segunda-feira, 7 de maio de 2012

Quimicamente.




A paixão nada mais é do que um dedo na ferida
acompanhado de doses regulares de morfina,
anfetamina, serotonina e anti-inflamatórios.
E nessa diária paradoxal química, um simples
olhar de ressaca pintado com sombras e
sorrisos oculares, ensejam poemas homéricos.

(Dimitre Padilha – aos 05/05/2012)

Um comentário:

  1. Não é a toa que os Poemas Homéricos possuem tom eloqüente em seus versos e duração das vogais, como se tivessem sido feitos para serem falados em voz alta. Ou entoados ao violão... Tanto faz.

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