domingo, 27 de julho de 2014

Espetáculo.


Ébria mascara carrego no rosto
transfigurando tristeza em sorriso;
representando cada dor deste meu peito vazio;
ator em ultimo sinal que chama ao primeiro ato
de um espetáculo solitário, sem palco,
plateia, texto, aplausos e flores ao final.

Em monologo noturno sou ator de
minhas desilusões.


(Dimitre Padilha)

Nenhum comentário:

Postar um comentário