Queria
me enjoar de você,
do seu
jeito de ser,
desse
cheiro de mar
desse
seu olhar.
Queria
não gostar de você
de
brincar de sorrir
dessas
unhas no cabelo
de te
sumir num abraço.
Queria
me apartar de você
sem
saudade de tudo que
nos
cerca...
Sem
saudade de quem sou contigo.
(Dimitre Padilha)
Então: lembre aquilo que eu lhe disse. A razão das coisas é serem imperfeitas. Imperfeitas como meu café sempre mais forte ou mais fraco ou mais doce ou mais amargo do que deveria. Imperfeitas, e ponto final. Como minhas cartas: sem cabeçalho e repletas de incorreções e autenticidades desnecessárias. É assim.
ResponderExcluirE, em meio a tudo isso, lembre ainda que as coisas são assim, marginais, sabiamente defeituosas. Como a imperfeição dos cafés, cartas, memórias, juízos, com a virtude incógnita de serem certas em seus desvios, tão incógnita quanto amores perfeitos.