quarta-feira, 16 de julho de 2014

Solidão das velas.


A solidão de estar contigo,
observando cada movimento seu,
cada olhar que cruza com o meu,
nesta luz de velas que a lua
insiste em nos banhar, deixo escapar
palavras não ditas, num diálogo
silencioso materializado pelas
vontades que esta minha pele
(e este meu coração)
desejam.
Navego à deriva dos seus olhares.
E neste mar de incertezas sou
poeta de uma única poesia clara...

Um menino, simplesmente,
que escreve à sua primeira
namorada.


(Dimitre Padilha)

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